Blog Manuel Alegre – Alargar a cidadania
Documento de registo
de apoios recebidos por e-mail, por ordem decrescente de chegada.
Foram muitos mais do que
estes os textos que, ao longo destes quatro meses, foram recebidos no Manuel Alegre –
Alargar a Cidadania.
Muitos deles dirigiam-se
directamente a Manuel
Alegre ou à candidatura e foram enviados aos seus destinatários não
tendo ficado aqui registados.
Os que se seguem foram os que
se dirigiram a este Blog que agora (2006-01-22) se encerra.
Para todos fica um grande
abraço, penso que também em nome de Manuel Alegre.
Luís Novaes Tito
(22)
2006 Janeiro 22
Fica turvo
o olhar depois destas notícias que a esperança reprimia...
como pode isto ser, como pode o
país andar...?
que gente ingrata esta que cospe no
prato que come
que não se lembra de quando gemia!
fica turvo o olhar depois de se
pensar, e agora, onde vamos parar?...
eleva-se a sombra do perigo, o
monstro regressa com fome.
é o poder, é o poder, ele usurpa
a voz da razão
a voz da liberdade, a voz de quem
lutou e sabe
no entanto nem todos quiseram ver
pois a cegueira tudo consome.
Mas nem tudo foi em vão, pois não, eu sei que não.
Ah! Alegre! continua por nós que
acreditamos em ti
e estaremos contigo noutras lutas,
pela mesma razão que tu
Pois o vento não calará mais a desgraça...
e graças à tua luta continuaremos
no entanto dá que pensar:
que povo é este, merecerá o teu
esforço, a tua oferta de ti próprio
quando não se esforça só se sabe
queixar?!
Povinho ingrato que infelizmente não aprende, é mais fácil
ir tudo de manada do que pensar por si e ver aquilo que está à frente de todos:
A DEMOCRACIA ESTÁ AGORA EM PERIGO! QUEM NOS VALERÁ?
já esqueceram as proibições, o cinismo,
a ponte 25 de Abril cujo nome lembra a tua luta, hoje é símbolo das cargas
policiais que fez durante os seus 10 anos de governação. Onde anda a memória
dos portugueses?
Sou mais tenra que a nossa democracia, não vivi os duros
anos dessa época, mas continuo a pagar eu e todos e parece que ninguém dá por
isso, querem voltar atrás... Não sou política, nem percebo nada disso, mas
quero aproveitar enquanto ainda tenho o direito à indignação...( mas o dever esse teremos todos, sempre)
fica turvo o olhar de quem teve
esperança num futuro que agora se esvai.
O delírio, o encantamento fez efeito
mas agora todos vão pagar por tê-lo
eleito.
E vai ser tarde quando descobrirem, Ai se vai!
Não pretendo fazer poesia pois essa deixo-a para pessoas
nobres e sérias como tu, mas modestamente quero partilhar a minha simpatia com
o meu candidato e meu presidente se não for hoje, amanhã. ACREDITO EM TI
ALEGRE. OBRIGADA PELA INSPIRAÇÃO E ESPERANÇA QUE NOS DESTES. OBRIGADA PELO
EXEMPLO DE CIDADANIA E CORAGEM QUE NUNCA NIGUÉM TEVE.
Só lamento que continuemos pequenos e toda a pojança de um povo inteiro se tenha gasto em dois momentos:
nos idos tempos dos descobrimentos e no século passado em lutas que ainda
travaste, e cujo objectivo se está a perder. Não peço que desistas mas se te
aborreceres com o país, com os teus camaradas partidários que te traíram e não
te apoiaram quando mostraste que o carácter que mais ninguém teve, não te posso condenar. Sempre agradecerei o exemplo que nos deste
nestas eleições. São lições para uma vida.
Mesmo assim não sais a perder, outro candidato que eu também
respeito, não se deveria ter metido nisto, uma vez que depois de tanto ter
feito para bem do país só o veio prejudicar. Mesmo não chegando a Belém tens a maior vitória destas eleições: A vitória de alguém
que não tem medo que enfrentar as duras lutas, mesmo que avançando sozinho. E o
melhor de tudo isto é a sensação de dever cumprido e fizeste-o bem. Obrigado
Grande Concidadão deste país.
Inês Mendes
(21)
Nós cá de casa participámos, andámos na campanha, fomos almoçar, contribuímos.
Agora votámos, somos militantes socialistas sem medos, deixámos de ter medos no
Dia 25 de Abril de 1974.
E é por esse Abril que votámos “MANUEL ALEGRE”
OBRIGADA MANEL!
Já que quando votei Manuel Alegre no congresso não tive a vontade feita, agora que seja feita
A tua vontade.
Um grande abraço socialista, dos apoiantes e amigos
Maria do Carmo Sousinha
Gilberto Bem Sousinha
Marinha Grande
(20)
A VITÓRIA na canditatura
de Manuel Alegre será um rasgo de lucidez e desespero, mas também o rencontro com a nossa vocação verdadeira e mais profunda,
um voto na ESPERANÇA madura.
Livre, demasiado livre e amor à Liberdade de escolher
diferente, sempre que necessário fosse, determinaram uma relutância em
pertencer a partidos políticos, clubes, grupos ideológicos e afins, desde a
aurora da minha consciência social.
Nunca votei! ABSTENÇÃO PURA! Os políticos nunca se fizeram
acreditar aos meus olhos!
Mas no meu Alegre ACREDITO!
é um HOMEM DE VALORES E PRINCÍPIOS.........com
ele sente-se a pureza da brisa fresca dos campos, pela manhã....a imensidão de
vistas, como quando se olha o firmamento....e também a doçura das mãs calejadas que cuidam com sabedoria das coisas da terra.
A tarefa vai ser muito dura, meu Presidente, mas estamos
aqui!
Sem lirismos, desta vez........estou às ordens
M. V. Campos
(19)
Manuel, senhor poeta nunca entregue,
chamam-te Alegre, chamo-te coragem!
Um rio indomável que segue
galgando a sua própria margem...
5tas
(18)
Canta Alegre, alegremente
e verás o Sol rebrilhar
vota límpido, sê certeiro
aposta no fim deste resmungar.
Só futuro, nossa esperança
afinal é simples: Acreditar.
Carlos Gil
(17)
Gostaria de vos trazer estas palavras.
Neste momento da vida portuguesa, quando é por demais evidente que a política se degradou e se subjugou totalmente a interesses alheios ao país (e até à humanidade), onde abundam pessoas com um péssimo entendimento das responsabilidades de que estão investidos, tornando difícil acreditar na política, é bom poder constatar a presença dos que conhecem e gostam de Portugal, têm uma visão mais completa da sociedade, e sabem sonhar um Portugal melhor. Que têm princípios e lutam por eles. Que têm utopias e lutam por elas.
Aprendi a respeitar muito o Manuel Alegre e revejo-me muitas vezes nas suas opiniões. Tenho tido no entanto ocasionalmente algumas discordâncias, mas essas são sem dúvida excepções que em nada enfraquecem a minha identificação com ele e a vontade de o apoiar.
Sendo o Partido Socialista actual um partido de inspiração social-democrata com outras confusões à mistura, o facto de não o ter apoiado ajuda de facto a separar as águas.
Trago ao Manuel Alegre um poema cuja inspiração foi a esperança que o Fórum Social Mundial comporta. Penso que contém o espírito de cidadania da sua campanha, espírito esse que não seria tão forte se o PS o tivesse apoiado.
UTOPIA
Força
Garra
Uma voz irrompe num trovão
Vem de dentro
Transbordada
Um por um multiplicada
Florescendo em multidão
Foi ruído surdo
Grito que era mudo
Sussurado há muito tempo
Tolerando o intolerável
Ganhou forma
Ganhou momento
Que se pôs em movimento
Numa senda imparável
Perplexidade...
Até mesmo rejeição
Os obcecados por afazeres mesquinhos
Debitam comentários pequeninos
Limitado seu poder de apreensão
Mas a evidência é tão clara
De clareza tão evidente
Verdade escarrapachada
Defronte de toda a gente
Uma razão assim formada
Arranca as garras do silêncio
Rasga o manto de apatia
Arrasta rumo à nova via
Não se sabe onde vai dar
E todo o cuidado é pouco
Mas voltaremos a sonhar
Se ousarmos abandonar
Um sistema já caduco
Cumprimentos,
José Carlos L. F. Martins
(16)
Dr. Manuel
Alegre,
Venho
felicitá-lo pela entrevista que deu hoje à SIC.
Além de se
ver o seu lado mais humano, deixou que pudéssemos ver um candidato para todos
os portugueses (não sou socialista nem tão pouco simpatizante!!!).
Lá estarei
no dia
Cumprimentos
Maria Azeredo
(15)
Caro Dr. Manuel Alegre:
Ontem, no debate com o Dr. Mário Soares conseguiu mais uma pessoa para o seu quadrado.
Foi o primeiro político que teve a coragem de não dizer só o que é politicamente correcto.
Quando se fala na crise da justiça não se limita a falar nos casos mediáticos. Muito mais importante e lesivo da economia nacional é a sistemática morosidade na decisão dos tribunais, quando as PMEs reclamam os seus créditos aos seus clientes.
Enquanto sócio e gerente de 5 PMEs (3 industriais e 2 comerciais) deparo-me constantemente com esta situação.
E então, quando do outro lado estão nomes sonantes deste País, as coisas complicam-se ainda mais.
Uma das empresas de que sou sócio, tem há nove anos em tribunal um processo de recuperação de um crédito de uma empresa (entretanto falida) pertencente o império do Sr. Américo Amorim. O processo já teve ganho de causa nas três instâncias (Primeira ,Relação e Supremo).e no entanto este senhor continua a não querer pagar. Agora segue-se o processo executivo, por mais não sei quanto tempo. Curiosamente, este processo arrasta também o grupo Sonae, que também não quer pagar.
Também foi muito importante o Sr. ter falado na concorrência desleal que a China faz ao Ocidente. Para concorrer com um país cujas unidades de produção pagam miseravelmente aos seus colaboradores (neste caso diria escravos), sem a mínima preocupação de protecção social, ambiental, e de higiene e segurança, é necessário criar barreiras. Nesse aspecto os Estados Unidos foram mais espertos. Criaram e exigiram que a Europa não as criasse. E a Europa deixou.
Mas também deixou, porque as grandes companhias europeias, na busca do lucro fácil, estão a deslocalizar a sua produção para lá.
Apesar da muito criticada a sua posição sobre a privatização da água, estou perfeitamente de acordo com ela.
Só para terminar, apresento-me.
Tenho sessenta anos de idade, sou licenciado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Sou professor do Ensino Superior Politécnico e empresário, como se depreende do que escrevi em cima.
Despeço-me com um grande abraço de solidariedade para o último representante das pessoas livres deste PAÍS.
José Simões de Sousa
(14)
É só para
dizer que apoio.
É diferente, é directo, é cordial, deve ser inteligente, é corajoso, e deixa saber que um poeta é realista e não um ser que vive lá nas alturas, longe das verdades do Planeta.
Maria Emília Caires
(13)
Fiz 18 anos no dia em que fui tratar do cartão de eleitor.
Votei sempre a partir desse dia. Não vivi o 25 de Abril, nem o que se seguiu, sou pequena de idade, mas crescida na esperança de ver um bom homem à frente do meu país.
Esta minha pátria que amo, e que é tão minha como eu sou dela, precisa de esperança, necessita de afectos e sensibilidade, carece e desespera por uma visão humana e humanizada.
Não comento os restantes candidatos, não é para isso que aqui vim. Vim para transmitir a alegria radiante que me assomou quando ouvi o anúncio da candidatura de Manuel Alegre...
Minha pátria, meu país, como ansiei por este momento, em que a pena é mais forte que a nota! Em que o SER se degladia com o TER!
Votarei mais uma vez em Janeiro. E com orgulho!
Obrigada!
Ana João
(12)
Ode Alegre para uma geração triste
Ó,
subalimentados do sonho!
A
poesia é para comer!
Natália Correia
A minha geração teve Abril na infância. Não recorda a aridez nem a chuva – a Desejada –, que reconhece apenas, já longínqua, pelo cheiro da terra que molhou.
A minha geração não tem Passado – abençoada --, não tem dores, não tem glória, não tem história para contar.
Que essa Inocência inaugural viesse a custar-lhe o Futuro (essa luz de que se tecem os sonhos, essa urgência de utopia que as trevas mesmas engendram e solicitam); ou que à tormenta se não seguisse a bonança, mas um progressivo abandono da busca de significação e liberdade política, da acção e do discurso, em favor de um pensamento calculista e tecnocrata, ganancioso e tacanho, sempre acoitado por um pragmatismo cego e voraz; que, enfim, a Promessa se frustrasse em desolação, privados do chão que a Política constitui (pela inutilidade que fomos experimentando na construção da democracia que nos viu crescer, pela incapacidade de agir, de protagonizar os novos e infinitos começos que politicamente equivalem ao exercício pleno da Liberdade, e portanto pela condenação a uma constrangedora e desértica mudez), ninguém poderia ter, porventura, antecipado. E que, de repente, a Política irrompesse na política (na pequena política do pequeno interesse, da pequena intriga, da pequena e traiçoeira e estratégica cumplicidade, nessa zona de sombra do sistema democrático que se consubstancia na estreiteza do aparelhismo partidário), também não.
Por circunstâncias, a candidatura de Manuel Alegre emerge e é, mais que causa, consequência de um movimento de cidadania sem paralelo desde 74.
Quem a acusa – imprudente – de não mobilizar senão uma certa geração, esquece o dado novo que ela, de si mesma, em parte, constitui: que a minha geração tem hoje, também, as suas trevas (distintas, talvez, mas nem por isso menos obscuras), que tem fome de agir, de ser mão que desenha, palavra que revela, gesto que constrói, não necessariamente submetida aos constrangimentos do universo partidário; órfã de passado, estéril de futuro, quer sacudir o cansaço e agarrar o presente, projectando-se, pela entrega, num horizonte de lonjura em que esse futuro possa enfim inaugurar-se.
A minha geração quer servir e confiar. Quer cultura, quer justiça, cidadania, esperança.
A minha geração quer ser Pátria, ser a Poesia na rua outra vez.
Eu quero um Presidente-Poeta. Porque a Política – Ó, subalimentados do sonho! – a Política também é para comer!
Obrigada, Manuel Alegre.
Helena Sousa Pereira
(colheita de 71)
Porto, Outubro 2005
(11)
Força Camarada Manuel Alegre
Apoio incondicionalmente a única candidatura verdadeiramente de esquerda.
Vais (Portugal vai) ganhar.
Em cada esquina para além de um amigo certamente vais ter um voto!.
Inteiramente à disposição para o que for preciso na minha àrea
de
residência.
Abílio Nunes
(10)
Aproveito para felicitar o camarada " Manuel Alegre " e dizer que estou de alma e coração com a sua candidatura, se aceitarem os meus préstimos desde já me coloco à vossa disposição para colaborar de forma activa.
Manuel Gonçalves
(9)
Envio a minha modesta contribuição para divulgação via e-mail, Blogs, etc. se assim o entenderem.
Informo que podem alterar o trabalho em Powerpoint relativo ao Contrato Presidencial.
Cumprimentos.
Manuel M. Oliveira
(8)
Já conhecia alguém da sua família por quem eu tinha muita estima e simpatia.
No verão de 2001(?) conheci o Poeta e Deputado Manuel Alegre, nos Açores mais propriamente nas piscinas da vila da Madalena ilha do Pico, terra natal de minha mãe.
Não sei se está lembrado, é natural que não, era Sarg. Aj. da GNR agora na reserva e como tal fiz vários anos serviço à P.R. onde conheci um irmão seu, infelizmente penso já falecido, e onde privei também a convite do mesmo em Águeda ou nos arredores.
Não sou, até devido á minha profissão, muito politico mas tenho-me interessado desde essa altura pela sua carreira politica e não só também como escritor. Nesta altura sou um ferrenho adepto de Manuel Alegre candidato a P.R., portanto conte com o meu apoio e de quem eu puder puxar para este lado.
Obrigado pela candidatura.
Carlos Cota
(7)
Sou social-democrata mas não me identifico com o cavaquismo puro e duro. Não concebo a subordinação do poder político ao poder económico (como na prática o cavaquismo consubstancia), por isso concordo com a postura cívica, honrada e transparente de Manuel Alegre. Àqueles que me apontam o dedo por alegada contradição eu digo: querem ver-me ao lado de Jardins, Valentins e quejandos, sugando o erário público à custa de proteccionismos na Justiça e no fisco? Não, não pactuarei com cavaquismos pouco sérios, não venderei a alma ao populismo e ao providencialismo bacoco. Sou social-democrata mas subscrevi a candidatura de Manuel Alegre porque traz um lastro de Cultura e de erudição que são a blindagem para o caudilhismo economicista de Cavaco ou o populismo barato de Soares. O País precisa de uma lufada de ar puro, por isso Manuel Alegre possui o perfil indicado para o cargo.
Oxalá Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa saibam fazer a
leitura correcta e neste momento crucial fazer a retirada estratégica que se
impõe. Acredito na sua inteligência. Isso basta-me. Portugal agradecer-lhes-á.
Teresa de J. F. S. Pereira
(6)
A admiração começa onde acaba a compreensão, por isso eu compreendo a atitude do Manuel Alegre e tenho uma admiração pelo político, poeta e sobretudo pelo homem que o é, pois a coragem que demonstrou perante o partido socialista, ao concorrer para a Presidência da Republica Portuguesa, só ao alcance de muitos poucos faz-me prever o grande Presidente que Portugal tanto merece, e sejas o garante da democracia neste tão belo País que é o meu, o teu, o NOSSO.
Só te peço uma coisa, quando fores eleito e fizeres o teu discurso lembra-te deste nosso interior Português, tão esquecido pelo poder central, e digo isto pois se não houver uma intervenção neste canto do mundo tão esquecido pelo poder central as conquistas do 25 de Abril deixarão de existir para estes lados do Mundo.
Não leves a mal as minha palavras atrás referidas, pois compreenderás melhor do que ninguém o que quero dizer sobre o interior português, e o esquecimento que foi votado, a prova disto é o despovoamento desta região, estou certo que serás um grande Presidente e tem em mim um forte apoiante nesta terra que é o meu, o teu, o NOSSO.
Carlos Firmino
Ricardo
(5)
Sou
um cidadão português, nortenho, mais precisamente nascido na cidade do Porto,
digamos que de classe media, que nunca militou em partidos políticos,
porque, como já tenho 59 anos e antes do 25 de Abril nunca me dediquei a tal
actividade e admiro todos os portugueses que nessa altura passaram grandes
vicissitudes para fazerem a defesa de todos os prejudicados com o regime que
eu, apesar de muito novo, na altura, ainda percebi que não podia ser nada de
bom para todos os que viviam neste país, sinto-me.
Agora,
que sou desempregado de longa duração, na obrigação de me dispor a
colaborar em tudo o que necessitar de um simples mortal, para contribuir
para a sua eleição a Presidente da Republica.
Sempre
à Disposição de V. Exa. para tudo o que necessitar.
Assim
se traduz o meu apoio à sua candidatura que espero sinceramente seja uma
candidatura de sucesso, até porque creio que no presente momento, só uma personalidade
forte e com algum romantismo e dedicação tão própria de um poeta, algo se
poderá fazer de bom pelo nosso país.
Alberto Pereira
(4)
Dr. Manuel Alegre,
é com grande alegria que constato que decidiu candidatar-se à Presidência da República. Sempre estive do seu lado, inclusive quando disputou a liderança interna do Partido.
Fiquei decepcionado com o resultado, mas um novo alento se elevou em mim.
Tenho 20 anos, sou um jovem estudante universitário e estava muito confuso quanto à minha orientação politica. Revia-me completamente na sua ideologia e nas propostas que apresentou, para mim é esse o verdadeiro socialismo e humanismo que este país moribundo tanto precisa.
Admiro a sua determinação, pois considero que nunca devemos desistir dos objectivos a que nos propomos e, se temos muitas vozes contra, é porque devemos criar impacto não?
Acredito e sempre acreditarei que uns poucos podem fazer grandes mudanças. Espero que ganhe estas eleições para o bem deste País.
Não precisamos de economistas de ideias tatchrianas comprovadamente falhadas e insensíveis à realidade social.
Desde já pode contar com o meu voto.
Bem-haja!
“Quando lutamos por aquilo em que acreditamos muitos deitam-nos abaixo, deveríamos agradecer-lhes pois só assim nos aprendemos a levantar”
Miguel Martins
(3)
Este poema é uma homenagem simples a Manuel Alegre, o poeta-pescador, que gosta de sentir no rosto a frescura da maresia da Foz do Arelho...
Alegre,
A minha praia é tua,
A tua praia é minha...
Porque a nossa Foz do Arelho
é muito mais que um sonho salgado...
É uma grande e bela balada selvagem
Que fura a neblina e mostra o mar verdadeiro
Com ondas brutais que nos levam de viagem
Para lá do nosso coração marinheiro
Luís Milheiro
(2)
Sou Socialista desde o dia 26 de Abril de 1974, quando numa parada militar, após se ouvir a música do RCP, oitocentos homens gritaram " VIVA PORTUGAL".
Hoje tenho 50 anos e continuo a acreditar na verdadeira Democracia onde o interesse do colectivo se sobrepõe ao interesse de alguns.
Já vai tempo que defendi os meus ideais, com todas as forças que uma juventude me oferecia. Nunca faltei a uma eleição após o 25 de Abril mas, para as próximas eleições presidenciais, questionei qual o sentido do meu VOTO , pela primeira vez questionei a imagem da "ROSA".
Já decidi, já tenho Candidato, obrigado Manuel Alegre.
Vítor Dias
(1)
Sou militante do PS e apoiei Manuel Alegre a Secretário-geral.
Que democracia é esta que continua á espera do D. Sebastião, salvador da Pátria, quer venha ou não mascarado de Cavaco Silva?
Que democracia é esta que tão mal trata a liberdade de consciência dos cidadãos? Sou socialista mas não sou carneiro, nem o partido manda nas minhas escolhas pessoais. Para além do partido há convicção e essa não se decreta por directivas partidárias. Mário Soares terá para sempre o meu respeito mas Alegre é o meu candidato. A esperança de inconformismo que me ilumina nestes tempos de escuridão social e politica.
NÃO CRUZO OS BRAÇOS
DE LUTAR NÃO DESISTO
NÂO É NOS ABRÇOS
QUE EU SEI QUE EXIISTO
A VIDA É TÃO GRANDE
O SONHO È MAIOR
SEMPRE E POR ONDE ANDE
LUTAR É MELHOR
MAIOR DESAFIO
A VIDA NÃO TEM
QUAL GATA NO CIO
PROCURO O ALÉM!
Luísa Lousada
Referências:
http://alegrepresidente.blogspot.com